A TMED Tecnologia Médica é uma empresa que trabalha para melhorar a qualidade na área de saúde, no segmento odonto-médico hospitalar, a partir de soluções inovadoras, tecnológicas e sustentáveis.
Com sede em Recife/PE e 26 anos de atividade, a empresa se associou, em 2009, ao Criatec, fundo de investimento em empresas de base tecnológica com alto valor agregado e inovação diferenciada (que tem como cotistas o BNDES e o BNB). A sociedade da TMED com o Criatec tornou a empresa uma S.A., injetando recursos e conhecimento a serviço da inovação tecnológica. “Nos aproximamos do ecossistema de inovação tecnológica”, pontua Amando Guerra, diretor-executivo da empresa.
Além de contar com uma estrutura especializada nas áreas de engenharia biomédica, eletroeletrônica, design industrial e metalurgia, a TMED conta com profissionais capacitados em industrialização e comercialização de soluções tecnológicas e trabalha em parceria com outras empresas do setor.
Para Guerra, o caminho para as indústrias brasileiras se fortalecerem é absorver o Custo- Brasil, combatendo o excesso de regulamentação e tributação, além de outros fatores atípicos, que dificultam a competitividade.
Enfrentar o desconhecido
Guerra conta que, como a TMED está inserida no segmento de saúde, a primeira providência durante a pandemia foi dar continuidade às atividades.
“Ficamos à disposição do mercado para apagar incêndios. Demandas começaram a vir muito rapidamente com prazo de atendimento cada vez menor. Todo o time teve que também ficar à disposição, seja ou não em área ligada à Covid”
Ele elenca duas demandas específicas: EPIs para os profissionais de saúde e respiradores pulmonares.
Dois projetos na linha dos respiradores, mas dependentes da ANVISA, foram parcialmente atendidos. “Nossas próprias soluções se deram de forma mais acentuada, principalmente na área pública. Continuamos com a expectativa de enfrentar o desconhecido”, declara o diretor-executivo.
Os produtos mais demandados para a TMED durante o período foram soluções para infraestrutura de UTIs, painéis medicinais (que integra as funções de gasoterapia, suporte, bomba de infusão), acessórios para colocação de monitores, ventiladores, respiradores.
Na linha de produção, a empresa precisou recorrer a uma terceirização maior do que a habitual, além de pagar horas extras e ampliar os turnos de trabalho.
Copo meio cheio
“Diferentemente do que se esperávamos – a queda –, devemos apresentar um desempenho sem grandes alterações e até um leve crescimento”, revela Guerra. Ele frisa a imprevisibilidade do comportamento da Covid e pontua que, mantida a curva atual, a expectativa é de que a recuperação econômica se dê de forma mais acelerada do que se esperava. “Prefiro olhar o copo meio cheio e contar com esse crescimento”.