Tudo começa num sorriso

Conheça a Medens

Com sede em Itu, interior de São Paulo, e mais de 20 anos de experiência, a Medens é resultado da fusão da Alliage com a Emfils, duas das principais empresas do setor odontológico do país. A Medens é especializada em soluções implanto-protéticas voltadas para o restabelecimento do sorriso em todas as suas definições.

A escolha do nome vem do latim e significa prover a cura, que está totalmente conectado ao propósito da Medens, especialista em implantes, componentes, instrumentos cirúrgicos e biomateriais odontológicos para as mais diversas aplicações.

Atualmente, a Alliage está presente em 150 países, conta com 800 colaboradores, e é líder no Brasil e na América Latina, oferecendo um portfólio completo de produtos. Inovação e pesquisa fazem parte do dia a dia da empresa que, há mais de dez anos tem parcerias com institutos e centros de pesquisas científicas no Brasil e no mundo.


Eficiência e gerenciamento na pandemia

No começo da implantação das medidas de isolamento em todo o país, o setor odontológico foi um dos primeiros a ser atingido e com a Medens não foi diferente. Com a redução drástica do mercado, a inovação da empresa foi se adequar a essa nova realidade investindo em processos. “Tínhamos que nos preparar para o trabalho remoto, revisar nossos softwares, controles e indicadores”, explica Fabio Embacher, CEO da Medens.

Além da revisão, alguns projetos internos foram adiantados e componentes com maior volume tiveram incremento em seus estoques, mantendo a produção ativa. “Quando as vendas começaram a reagir em junho, estávamos preparados para atender a previsão de demanda reprimida. Hoje, já estamos 10% acima dos números de 2019, até porque tivemos índices excelentes em janeiro e fevereiro de 2020”, acrescenta.

Hoje, a Medens opera normalmente, mas com algumas mudanças no dia a dia, resultado do trabalho realizado nos primeiros meses da pandemia. “Nós ganhamos muito mais eficiência e agilidade em nossos processos. Tivemos indicadores que foram excelentes e incrementamos ainda mais nossa parte gerencial. Agora, por exemplo, temos informações e indicadores em tempo real para cada área”.

Para Embacher, o momento foi muito desafiador e também gratificante. “Foi tempo de se fortalecer como grupo e como equipe. Estamos mais fortes como grupo do que no início da pandemia, inclusive, tivemos algumas ações sociais dos próprios times para ajudar as pessoas dentro da empresa”.

O que vem daqui para frente

O CEO da Medens acredita que em 2021 o foco será o atendimento das demandas reprimidas que ainda não foram equalizadas. “O colapso no sistema de saúde acabou não acontecendo como também não houve mudança de comportamento por parte das pessoas. Acredito que no médio prazo, tudo volta a ser como sempre foi”, diz.

Para o executivo, alguns dos grandes entraves das indústrias nesse período foram a parte regulatória, a tributária e a pirataria. Sobre regulação, Embacher relata que a imprevisibilidade das liberações e decisões dificulta o processo. “As normas são muito interpretativas, levam tempo. A falta de especificidade deixa a indústria dependente dos agentes reguladores”.

Sobre tributos, as decisões inesperadas e a ausência de isonomia de impostos é prejudicial ao setor. “Se a burocracia fosse menor, certamente seríamos mais competitivos, sem contar que as empresas pagam impostos diferentes para o mesmo produto. Os importadores têm tributações diferentes de quem fabrica”. Para ele, a pirataria é o maior problema do país e prejudica o desenvolvimento da indústria nacional. “Cerca de 30% dos componentes protéticos são de empresas sem registro na Anvisa. Ao mesmo tempo, o Estado não tem efetivo para penalizar quem é irregular.”

Fábrica Medens

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