A Labtest Diagnóstica S.A. é a maior indústria de diagnóstico in vitro do país e seu portfólio de produtos conta com ampla linha de reagentes e de equipamentos para laboratórios de análises clínicas. Com sede em Minas Gerais, a Labtest foi fundada em 1971 pelos patologistas clínicos Geraldo Lustosa e José Carlos Basques. Nesses 50 anos de atividade, a empresa é referência no mercado de biotecnologia e tem reconhecimento no Brasil e no exterior.
Conhecida por sua vanguarda, a Labtest continua ampliando sua atuação com investimentos contínuos em inovação e tecnologia, juntamente com a solidez e a eficiência de sua governança corporativa. Na área de P&D, a empresa conta com um Centro de Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia que auxilia a indústria por meio de conhecimento aplicado, graças a sua equipe multidisciplinar. O objetivo é contribuir para que as tecnologias tenham real aplicabilidade no mercado e atendam os diversos agentes de Saúde e também a sociedade.
Inovando e cuidando das pessoas
Para Eliane Lustosa, presidente da Labtest, 2020 foi um ano de preparo para o futuro. A pandemia de Covid-19 intensificou uma série de processos, tecnologias e de inovações dentro da empresa. “Ainda está sendo um período de aprendizado, de retomadas, de aceleração de projetos e de mudanças nos processos internos. Estamos tendo oportunidade de rever e fazer alinhamentos para evoluirmos ainda mais em todas as áreas e com todas as pessoas que fazem parte da empresa, direta e indiretamente”, explica.
A presidente conta que foram tomadas uma série de medidas durante a pandemia como a criação de um comitê de enfrentamento de crise, uma equipe focada em esclarecer dúvidas dos funcionários sobre a doença, incluindo educação continuada, para que eles se tornassem multiplicadores de informações em seus entornos, para maximizar as medidas de prevenção. “Estamos estruturando a Universidade Corporativa Labtest e sempre investimos em educação para funcionários e clientes. A pandemia acelerou processos que levariam muito mais tempo para acontecer.”
A Labtest tem investido em pessoas nos últimos anos e como um dos resultados, a empresa foi novamente certificada pelo Great Place to Work - GPTW como uma das melhores empresas para se trabalhar e figurou no ranking das melhores na área da Saúde. Também promoveram o evento Labtest Summit, no formato on-line para os distribuidores, voltado para conexões humanas e de oportunidades de negócios. “Com essas iniciativas, pudemos revisitar pontos importantes do nosso negócio para nos fortalecermos e aprimorar o que estávamos esperando no longo prazo. Também fizemos palestras para as lideranças sobre bem-estar, resiliência, os nossos valores”, completa.
Neste período de pandemia, a Labtest continuou suas operações sem interrupções. Mesmo assim, a empresa teve que alterar sua estratégia que se mostrou importante em muitos momentos. Segundo Eliane, a área de P&D desenvolveu um produto para diagnóstico de Covid-19 com tecnologia 100% nacional. Na parte produtiva, foram feitas modificações para modernizar a produção, novos equipamentos foram adquiridos, espaços foram revistos e layouts redesenhados. E tudo isso com boa parte dos funcionários trabalhando remotamente, já que o modo presencial ficou somente para quem era indispensável nas instalações.
“O mundo foi surpreendido com a pandemia e nós também, mas trabalhamos para que a incerteza não nos paralisasse”. A empresa desenvolveu quatro tipo de testes para a detecção do coronavírus: o teste rápido de anticorpos, o de antígenos, o PCR para identificação do RNA do vírus e o teste de Elisa para identificação de anticorpos - esse, com tecnologia 100% nacional. “Tivemos de lidar com questões produtivas ao mesmo tempo em que focamos em proteger nossos colaboradores”. A Labtest adaptou uma série de processos para manter trabalhando na fábrica apenas os trabalhadores indispensáveis. Também abriu um canal para esclarecer dúvidas sobre a doença e outras questões.
Resultados e perspectivas
Na avaliação geral, para a Labtest foi um ano dentro do que tinha sido planejado. “Conseguimos navegar nessa turbulência porque tivemos um recuo na área de saúde, nos eventos habituais: adiamento de cirurgias eletivas, consultas e exames. Conseguimos superar essas adversidades e devemos ficar dentro do previsto. No geral, foi dentro do planejado, com execução e resultados diferentes, alcançando o equilíbrio”, pondera.
Para Eliane, o país precisa de uma política industrial mais decisiva para o setor para que o Brasil tenha um parque com capacidade para produzir e abastecer o mercado interno e externo.
Eliane Lustosa
Presidente da Labtest
“É preciso uma política com estrutura financeira, tributária, tecnológica e iniciativas para redução da burocracia no ambiente de negócios. Temos indústrias competentes e perfeitamente capacitadas, mas se não tivermos o apoio necessário, principalmente por parte do Estado, não vamos conseguir alcançar o patamar que o nosso setor almeja”
A executiva acredita que tudo poderia ser menos complexo caso o Brasil tivesse a indústria de saúde como prioridade. “Somos ilha de excelência, mas infelizmente ainda há a visão de que o produto nacional é inferior”, afirma Eliane. “Ter uma indústria brasileira forte é estratégico. A pandemia mostrou isso. Vamos ver se aprendemos a lição”, finaliza.
Labtest
O Panorama
O Panorama do setor em tempos de COVID é um projeto da ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos e conta, por meio de textos, imagens e vídeos, a trajetória do setor neste último ano desafiador.
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