Há mais de 25 anos no mercado de soluções em odontologia, a Angelus, presente em todo o território nacional e em mais de 80 países, se orgulha em ser uma empresa inovadora e que investe grande parte dos seus recursos para pesquisa e desenvolvimento, buscando gerar sorrisos saudáveis. Para isso, atua com um forte relacionamento com as universidades e centros de pesquisas tecnológicas.
Durante a pandemia, isso não foi diferente. Além de colocar em prática o seu grande projeto de expansão internacional e estruturar a empresa no Japão - país que corresponde a 14% do mercado mundial - para passar a produzir por lá, a Angelus investiu fortemente em inovação.
Um time composto por 15 pessoas trabalhou em pesquisa, junto com a equipe de moda da Universidade de Londrina, para desenvolver produtos de biossegurança que auxiliassem no combate ao avanço do Coronavírus. Para Roberto Alcântara, presidente da Angelus, a biossegurança na odontologia estava muito frágil e se concentrava apenas no uso de luvas e máscara.
“Nos sentimos no dever moral de entrar nesse projeto, além de barreiras têxteis (máscaras, gorros e jalecos), trabalhamos no desenvolvimento de barreiras orais e secundárias e antissépticos com validação para proteger o paciente para que ele não elimine o vírus”, explica. Ao todo, mais de 20 produtos foram produzidos e lançados em 2021.
As perspectivas futuras do mercado
Apesar de ter passado por dificuldades nos primeiros três meses da pandemia, a Angelus não precisou fazer demissões e pode aproveitar das medidas do governo. “Por termos essa veia de inovação, produtos bem segmentados e atuação global, acredito que tivemos menos impacto”, diz Alcântara.
A perspectiva é que haja um período de normalização do mercado, que na opinião do presidente da empresa, pode levar de três a quatro anos.
“A odontologia é uma área que vai mudar bastante e será um processo gradual. Precisamos unir forças para dividir esforços entre produtos de tratamento e de biossegurança.”