Nada melhor que um sorriso para aproximar as pessoas

Conheça a Alliage
Alliage

Com sede em Ribeirão Preto (SP), a Alliage é uma das maiores empresas do setor odontológico do país. É conhecida por sua forte paixão pela excelência e pelo compromisso de desenvolver os melhores produtos e serviços do mercado. Para a Alliage, as pessoas são seu maior bem e, por isso, investem em oportunidades para que seus colaboradores possam se desenvolver dentro de um ambiente de trabalho saudável, prazeroso e seguro.

A Alliage, líder em equipamentos odontológicos na América Latina, surgiu em 2015, como resultado da fusão entre duas gigantes do mercado:  Dabi Atlante e Gnatus. Entre as características da empresa, destacam-se a inovação, desenvolvimento de produtos e soluções globais e a utilização de alta tecnologia.

É uma companhia genuinamente brasileira que faz da valorização das pessoas, do foco no cliente, da inovação, da transparência e da geração de valor seus principais pilares, que são aplicados no dia a dia da empresa, no relacionamento com seus fornecedores, respeitando a sociedade e o meio ambiente.


Adaptações e inovações na pandemia


As medidas de isolamento social implantadas em março de 2020, praticamente paralisou o setor odontológico. Diante desse panorama, a Alliage buscou formas de inovar e de contribuir para o mercado de produtos relacionados ao Covid-19, já que havia uma demanda, acima de qualquer projeção, que precisava ser atendida. O resultado? Um modelo de ventilador pulmonar, máscaras, Face Shield e até camas hospitalares.

O CEO da Alliage, Caetano Biagi, conta que foi preciso adaptar as linhas de produção, treinar os colaboradores, entre outras modificações. “Foram mais de 60 pessoas trabalhando direto somente no desenvolvimento do ventilador de transporte e UTI, que ficou pronto em pouco mais de 60 dias. Fomos a primeira empresa a obter a certificação da Anvisa”, lembra.

Nesse período, a Alliage também produziu equipamentos de proteção como máscaras hospitalares e o Face Shield, que hoje são comuns, mas no começo da pandemia eram produtos - juntamente com os ventiladores pulmonares - escassos e muito procurados. Outro produto no qual a empresa usou toda sua expertise foi na fabricação de camas hospitalares. “Temos parque fabril, capacidade de produção e de desenvolvimento. Colocamos essas qualidades ao nosso favor para ajudar naquele momento”.

Atualmente, os produtos já foram descontinuados, exceto o ventilador pulmonar. “Ainda temos uma pequena demanda e produtos em estoque”. Biagi destaca que além de investimentos da empresa, em setembro, a Alliage conseguiu aportes por meio do Finep, com a qual tem longa parceria. “Pleiteamos os programas disponíveis e fomos aprovados. A verba foi liberada em três meses.”

Cuidando de pessoas


Não foi só para atender às demandas de mercado que a Alliage se adaptou. Dentro da empresa, foram feitas uma série de mudanças e readequações internas. Segundo Biagi, para manter a segurança dos colaboradores foram adotadas todas as medidas e protocolos de segurança, inclusive para familiares. Além disso, a empresa adotou o trabalho remoto para algumas áreas e utilizou as medidas trabalhistas do governo e redução de jornada e de salário para evitar demissões.

Caetano Biagi
Caetano Biagi
CEO da Alliage

“A pandemia deixou evidente o espírito coletivo. Com a redução de salário, os colaboradores se uniram e doaram cestas básicas para quem ganhava menos, seguindo a ordem de mais para menos filhos. Foi uma iniciativa orgânica da empresa. Certamente, essa iniciativa nos fortalece ainda mais como organização.”

E como fica daqui para frente?


O CEO da Alliage acredita que cada vez mais os empresários brasileiros precisam olhar cada vez mais para os próprios negócios e ser cada vez menos dependentes, seja em relação a componentes e até do próprio governo. “A gente não consegue sair da caixa. A relação entre indústria e Estado não é das melhores e ficou muito evidente neste período de pandemia, no qual haviam vantagens de um lado que acabaram empatando e, em muitos casos, prejudicando o setor por causa da ausência de políticas públicas mais eficientes”, diz.

De acordo com Biagi, a indústria da saúde tem grandes oportunidades, mas precisa haver investimentos em inovação para que sejam mais competitivas. Para isso, é necessário, ainda, desonerar a carga tributária e trabalhista para que a indústria se fortaleça e conquiste novos mercados. Além disso, ele destaca também o papel da ABIMO nesse período. “O apoio e a postura da ABIMO, tanto para a sociedade quanto para seus associados foi fundamental para que o setor pudesse caminhar nessas águas tortuosas”, finaliza.

Fábrica Alliage

Fábrica Alliage